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Colleen Hoover: É assim que acaba

  • Foto do escritor: Bruna Kuchenbecker
    Bruna Kuchenbecker
  • 21 de jun. de 2019
  • 2 min de leitura

Nota: ⭐⭐⭐⭐

Lily Bloom teve uma adolescência muito conturbada ao conviver em uma casa no Maine repleta de violência e tudo fica ainda pior depois que Atlas Corrigan, seu melhor amigo e seu primeiro amor - sem teto, vai embora para Boston atrás de uma vida melhor e de esperança. Ela cresceu escrevendo cartas (nunca enviadas) para Ellen DeGeneres, formou-se em marketing, mudou para Boston e criou o próprio negócio. Dias após o falecimento de seu pai, ela encontra um belo e charmoso neurocirurgião, em um terraço, que desperta sentimentos em seu coração machucado, mas ao mesmo tempo em que Ryle é um cara sensível e ambicioso ele também é arrogante e teimoso, além de ter aversão a relacionamentos.

Cinco minutos. Cinco minutos foram o suficiente para Lily temer Ryle e ter medo de se tornar sua própria mãe. Cinco minutos foram o suficiente para Lily sentir dor ao olhar para o Ryle. E tudo fica ainda pior quando ela vai ao novo restaurante da cidade e descobre que Atlas é o chefe e dono do lugar, trazendo à tona carinho, dor, saudosismo de bons momentos em meio ao caos, e angústia ao encontrar o antigo amigo sem teto com sonhos concretizados e feliz. O que Lily poderá fazer? Continuar amando Ryle mesmo tendo de suportar dores inimagináveis ou aproveitar a nova chance de ter Atlas novamente em sua vida?

Tenho que concordar com a frase de Kirkus na contracapa:"Imperdível. Com um drama fascinante e verdades  dolorosas." Uma verdade nua e crua? Confesso que no início da leitura eu me apaixonei por Ryle assim como a Lily, mas no momento em que ele se tornou agressivo eu só pensava enquanto lia: "Por favor, Lily, não volte para ele!". É um livro sensível, que aborda um tema cada vez mais visto nos noticiários. Admirei Lily por ter tido coragem de desistir, por colocar a si e a sua segurança em primeiro lugar. E acredito que a sua escolha de optar por uma floricultura, um tanto quanto diferente e mórbida, é um grande reflexo do que ela viveu dentro da própria casa. Um dos melhores livros de triângulos amorosos que eu já li. Não deixem de ler a nota da autora ao final! #éassimqueacaba

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